ATOR DOADO
ATOR MENTADO
Minhas noções distorcidas
Minhas vontades alteradas
Minhas necessidades intensificadas...
QUE NOITE QUENTE!
Para dias como estes eu guardava um dos cigarros “perfumados”, chocolate, um pequeno guindaste/amuleto para me arrancar da faceta “vidinha monótona” que regularmente deixava perseguir/atacar/acompanhar (me). QUE REGULAVA MINHAS FALTAS DE VONTADE – A MINHA NÃO VOLIÇÃO...
Já havia horas que rolava na cama sem conseguir descontrair e embarcar nos vários exercícios que conheço para cair nos braços dos sonhos/ o sono/o Orfeu.
Estendi a mão no escuro, para dentro da bolsa, ali ao lado, tateando para encontra a muleta (a cigarrilha). Eu que, em absoluto, era uma boa viciada, pois já comemorava uns bons mais de doze meses sem usá-los, apesar de muito mais de doze crises de tédio, me deparei com o “último dos moicanos” na bolsa. Acendi o último, duas baforadas, sem tragar, como sempre, e dei um salto da prisão/cama. E em 5 segundos (minutos, talvez) já havia calçado o 1º pé da sandália, que tateei no escuro, bolsa a tiracolo, jaquetas e chaves...
O “plack” da porta as minhas costas, que não me dei o trabalho de trancar. A brisa era ótima, já me sentia mais refeita/rarefeita. Na 1ª esquina nem lembrava o motivo de ter atravessado a porta para a rua.
Ia me afastando da minha “porta da percepção”. Ia me encontrando rumo ao inconsciente...
NÃO SAI, ENFIM, APENAS AGEITEI AS SOMBRANCELAS...
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calma, vá com calma...