sábado, março 13, 2010

AstroLogia

Não é uma ciência, não é necessário acreditar, mas conhecer a linguagem. Requer tempo e desejo...

“A astrologia não pode fazer escolhas de um homem por ele, mais do que um mapa rodoviário, por sua própria vontade, pode escolher se alguém quer ou não fazer uma viagem”.                                                                                                                 Liz Greene apud Rudhyar.

INTRODUÇÃO    O primeiro ensejo desta pesquisa bibliográfica era, em linhas básicas, colocar o que representa a Astrologia, o que não será verificado, como veremos adiante, visto que manteria tal material longe de uma pesquisa científica, pois os propósitos do título, polêmico e a-científico, a astrologia, não se propõe a representar um conhecimento das ciências empíricas, no máximo ficaria no mesmo patamar da sua parente mais próxima, a psicologia. Mas, talvez por causa do período solar em que houve a primeira respiração desta pesquisa, sua essência, influenciada pela emanações taurinas, materialistas e geminianas, racionalistas, impulsionaram e conduziram-na para “águas” mais distantes para ser guardando um espírito mais científico.


Começando com a vida astrológica fragmentada dos tempos atuais (falsetes, adulterações e perversões), que na tentativa de suprir as necessidades coletivas de hoje se deixa fantasiar pelo senso comum, se é que isto seja possível, já que em essência, ela não poderá nunca tornar-se este novo paliativo, melhor fosse, então, que trocasse de nome.

Mais adiante são colocados os novos termos e paradigmas da modernidade, uma nova visão da natureza externa e os campos de pesquisa sobre os seres humanos, que solicitam uma revisão do que são, ou não são, os propósitos para uma astrologia atualizada e colocada no âmbito do pensamento matemático que fornece a forma do conhecimento da astrologia como “álgebra da vida” e não como/porque uma ciência empírica, com conhecimentos organizados da/pela matemática através dos processos de indução científica que formam a base do conhecimento exato.

Fechamos a pesquisa com uma possível hipótese de irmandade entre a astrologia e a psicologia, que supõe-se benéfico para ambas, a não ser pelo fato de que a primeira não se propõe ao “status” de ciência e possui uma “imagem” hermética, mas em muito contribuiria a algumas lacunas na psicologia, que por sua vez já desgasta-se muito em sua diversidade, o que, então, consistiria material para outra pesquisa.

Anexo, para pequena ilustração, vai descrito um BREVE HISTÓRICO e um paralelo DA PSICANÁLISE FREUDIANA E A ASTROLOGIA.


1 . ADULTERAÇÕES E PERVERSÕES

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