Provavelmente eu só possa escrever sobre meu
péssimo relacionamento com as mulheres e com o “ser” uma Mulher.
Depois do discurso histórico de Madonna
ao ganhar o prêmio de Mulher do Ano
pela Billboard; a biografia de Amy [biografia escrita pelo jornalista
britânico Chas Newkey-Burden, 2008, anterior a morte dela] e do Filme
sobre Janis Joplin [filme de Amy Berg, 2015] sinto que caminho para a outra
despedida em minha vida. A Sra. Morte ainda não veio, talvez até me leve antes
da despedida e eu fique na confortável posição de espera-la do lado de lá...
Venho me
dando conta [muita conta...] desta situação, de ser Mulher, Mãe e Filha. Fiz
uma honrosa despedida de meu Pai, mas tudo me indica, da conflituosa relação
com a Dona Morte [uma mulher! ] que não sairei na confortadora situação de sair
primeiro que minha mãe, a Outra Mulher.
Há Conflitos... Ela não deixará que eu me mova da posição embaraçosa de
descarrego: lugar para mostrar que está viva; controla; organiza [muito melhor que sua ignóbil filha]
e manda através da briga, muita briga. Provavelmente brigaremos antes de uma
despedida; não há tantos em quem ela possa descontar suas necessidades,
controlar e dizer o que fazer.
Cada dia em
que políticos Ladrões, Corruptos e Canalhas agravam e estragam a vida do Povo,
basicamente Trabalhador, a coisa só piora e me mostra como somos coordenados
eficientemente pelos controladores de nosso dinheiro, energia, economias
arduamente suadas de nosso rosto ou de nossos parentes – sei que isto evidência
a ela em seu trono de certezas que não é ela nem Outra Mulher quem Controla –
elas apenas criam os monstros e eles no sexo oposto se mostram destruidores.
Me coloco
novamente diante da proximidade dos diálogos com a melhor amiga, a
intermitente. E quando o assunto é essa Mulher ela sempre fala muito alto
comigo. Não tenho meios para nega-la, nem sua voz ou as ideias.
Enquanto
houver Vida há despedida.
Enquanto há
Vida há o que Perder.
Mas se não
há Vida, haverá encontro.
Alguns dizem
que é com o N A D A, não creio!
No Trabalho
de Conclusão Acadêmica que não consegui fazer sobre o tema, mas que conversei
com meu pai antes dele casar com a senhora Morte, nos diálogos com este Outro,
que também não conseguia deixar de escutá-la, me desviei, através do
afastamento de uma ótima Supervisora para a Outra ótima Supervisora que me
conduziu através do assunto IDENTIDADE.
A condição de
Mulher é MUITO MAIS complexa que Identidade e Morte...
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