sábado, agosto 14, 2010

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...e se eu derepente te oferecesse...flores? se te disseste do bem querer, ou do tragar das línguas? Ou indagasse dos teus desejos mortais? Que me responderia? um beijo morno, na noite fria, segurando seios como quem segura a vida, cravando os dentes na pele macia, sugando leite de pedra, armando armadilhas concretas, nas idéias muito mais que secretas, que te seriam, então, bulinagem, com som, imagem, gosto e cor. Mete tua cabeça Nestas minhas solitárias idéias “gulosas” A respeito de ti, Doa teu suor mentolado Aos meus mais diversos “agrados” De dentes cravados, gemidos sussurrados, Lábios pintados, Carmim ceifado, Contorções da minha alma dilacerada... ABSINTO FAZ EFEITO, MAS TENHO ESTE GRAVE DEFEITO: PLATão Queria bater na tua porta E te dizer estas coisas sem jeito, Doida covardia, a pulsão não manda em mim (que pena !) Que mania ser tão racional, tão conseqüente e covarde... Ou seria irracional, inconseqüente e covarde? SEM SORTE! PERDEDORA... JAGUARA, JOGO CONTRA... 14 de agosto chuva ...Sou Graciliana, como Graciliano: sou uma catadora de ninharias, uma detalhista de inutilidades, um ente mesquinho, numa maneira (uma poeira) muito própria de referir-me a mim mesma. Uma pobre diaba, uma parva, e meus principais personagens não diferem desta cruel imagem na qual me reconheço (a escritora). “É ao Outro que falo quando PRETENDO dizer do outro que JÁ FUI; é o Outro que encontro quando PRETENDO apreender nas palavras do outro AQUELE QUE EM MIM SE PERDEU. O Outro do texto opera silenciosamente sobre o definido formato das imagens que me compõem, desforma-os, informa-os, reforma-os; este diálogo opera desde as sombras, mas de forma vigorosa e eficaz. QUANDO O SUJEITO E O OUTRO SE ENCONTRAM PRODUZ-SE UM EFEITO DE VERDADE, a partir disto certas coisas se tornam dizíveis, pensáveis, transmissíveis, utilizáveis...” “Escrevo porque não quero as palavras que encontro: por subtração” “não é a pessoa do outro o que necessito, É O ESPAÇO...” ...“escrevo para não ficar louco”. (Barthes) Já Eu, euzinha, escrevo justamente para poder enlouquecer... Justamente enlouqueço e escrevo, esqueço... Enquanto isto, subo e desço... ando meio desligada nem sinto os meus pés no chão... ando numa fase muito estranha: começo vários livros e não consigo me concentrar em nenhum, muito menos terminar... não tenho escrito... nada me convem ou me convençe... TODO MUNDO DEVIA ESCREVER: a escrita como disciplina de pensamento. "uma liberdade que assume riscos ao imprimir as próprias marcas"(p. 17 de Georges Picard.) "...não tenho outro recurso contra os inimigos de meu povo/essa canção é ofensiva e dura como uma pedra araucária isto pode ser uma função efêmera, mas eu a aceito e utilizo as mais antigas armas da poesia (...) CONTRA OS INIMIGOS..." (de PabloNeruda) Aquelas coisas (que) eram (tão) constantes. Sinto me perdida e vazia sem elas... será que fui dependente? será que a "academia" me enjoou e enojou? o que será de mim? fui invadida pelo Transtorno de Atenção e Hiperatividade que a internet produz em seus/suas "usuári@s". Alguém aí poderia me ajudar? A Fabi me ajudou dizendo que é MEU tempo de realizar. Sem conseguir, nem ler, nem escrever, rompi a cristalização: "A leitura não passa de um substituto do pensamento próprio" (Schopenhauer). Aqui fechei o livro, sabendo que escrever é considerado por ele, também, um substitutivo, mesmo assim fui escrever... disparei...". Agora procuro alguém que possua "tal" afinidade...: "ensinar seu filhos a escolher..." seus livros, filmes, amores... não vou parar de tentar... não vou parar... de buscar... Os sujeitos assumem diferentes e conflitantes identidades, o que só torna o processo como algo diferente de inato e existente na consciência desde o momento do nascimento até a hora da morte. A identidade não se desenvolve naturalmente, é formada em relação aos outros e ao longo do tempo, através de processos inconscientes. Grita que há “algo 'imaginário' ou fantasiado sobre sua unidade” (Hall), fazendo com que ela permaneça como um processo, sempre sendo formada e reformulada. [...] A “psicologia profunda” a que habitualmente se reduz o pensamento freudiano encobre esta outra realidade: apesar de sua aversão pela Filosofia, Freud acabou por obrigá-la a repensar seu problema fundamental: o que é o homem? A seu modo a revolução freudiana veio recolocar em circulação um tema quase anátema, na atmosfera cientificista que marcou o “pequeno racionalismo” do início do século XX. Sua noção central – a que o homem é o palco do conflito do desejo – suscita resistência ainda hoje compreensíveis; mas, por outro lado, ela permite desdobramentos fecundos, que talvez lhe assinalem o lugar de honra entre as disciplinas que se ocupam do homem. Toda a obra de Freud pode ser lida como uma lenta e penosa explicitação da fórmula das Novas Conferências de Introdução à Psicanalise: Wo Es war, soll ich werde – onde era o id, que haja o ego. Que tem a filosofia a ver com isto? (Freud: trama dos conceitos,Renato Mezan) As Nações, nem todas praticam BULLYING... como dizer que a Europa não o praticou ao "invadir" as Américas? A NAÇÃO BRASILEIRA só NASCEu DENTRO DE UM DISCURSO e um sistema PERVERSO (Eu) [:o] "A Lógica é, na verdaDe, inabalável, mas ela não resiste a uma pessoa que quer viver" Kafka [;)] Problematizo a identidade como uma convenção socialmente necessária, a partir dos conceitos relativos ao tema que estão relacionadas às teorias do campo dos Estudos Culturais e às idéias de autores como Hall e Bauman, num processo não estanque de construção nos tempos “líquidos” e pós-moderno e questiono a formação e a construção de identidade nacional. Sua difícil definição incide nas infinitas saídas e nas urgentes necessidades de novos paradigmas conceituais, tanto para a identidade, a identidade brasileira, como para formação desta. Trata-se de uma pesquisa onde aceitamos o critério sócio-histórico, por um caminho processual também histórico, onde se presentifica a dialética do singular-particular-universal. MORO NO LITORAL...PRÓXIMO DO MAR... 


[:o] "A Lógica é, na verdaDe, inabalável, mas ela não resiste a uma pessoa que quer viver" Kafka [;)]
o paginômetro diminuiu!

de 107.557 passou para 107.551 (Ué!?)

vou testar, colocarei as últimas páginas lidas de Henry e June, vamos ver o que segue... rsrsrrs

acabei Henry e June e o paginômetro deu um salto para 107.807! (rsrsrsr)
Tá certo que hoje não li meus livrinhos, mas baixou pra: 107.757 (é muito 171!)
! 107.925 !

Paginômetro
107.946


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