A Formação da Identidade Brasileira e as Convenções Sociais:
Um Beco Sem Saída?
Adriana Kessler
Ângela Barcelos da Silva
Resumo: Este artigo pretende problematizar a identidade, como uma convenção socialmente necessária que é, a partir dos conceitos relativos ao tema que estão relacionadas às teorias do campo dos Estudos Culturais e às idéias de autores como Hall (2001) e Bauman (2005), um processo não estanque de construção nos tempos “líquidos” e pós-moderno, e questiona a formação e a construção de identidade nacional. A difícil definição incide nas infinitas saídas e pelas urgentes necessidades de novos paradigmas conceituais, tanto para a identidade, a identidade brasileira, como para formação desta. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica onde aceitamos o critério sócio-histórico, por um caminho processual também histórico, onde se presentifica a dialética do singular-particular-universal.
Palavras-chave: identidade; identidade “líquida”; identidade brasileira.
The Formation of the Brazilian Identity and the Social Conventions: A Deadlock Street?
Abstract: The present paper aims at problematizing the identity as socially required convention, drawing on the concepts related to the theme regarding the theories on Cultural Studies and the ideas of authors such as Hall (2001) and Bauman (2005), in a non-detached process of construction at “liquid” and post modern times, and inquiries about the formation and the building of a national identity. Its difficult definition falls upon the infinite solutions and by the urgent needs of new conceptual paradigms, both for identity, Brazilian identity, and its formation. It is a bibliographical research in which we accept the social historical criterion, through a process path that is also historical, and in which the dialectics of the singular-particular-universal is made present.
Key words: identity; “liquid” identity; Brazilian identity.
Não sei se já observastes isso em vós mesmos – como ente humano e não como um fragmento, num mundo fragmentado. Um ente humano (...) não tem nacionalidade (...) “participar” não significa simplesmente estender a mão para receber alguma coisa. Significa que deveis compartilhar (...) se ganhais uma belíssima jóia e não sabeis quanto ela é preciosa, podeis jogá-la fora; sois incapaz de apreciá-la em companhia de outros.
Krishnamurti.
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