terça-feira, maio 26, 2009

texto que vou blogar se...




Subject: texto que vou blogar...
eu é que te amo!
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Date: Tue, 26 May 2009 21:43:19 +0000

Pode blogar...

Bjs e Te amo!
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Date: Sun, 24 May 2009 12:16:50 -0300

Mel só não vou blogar se tu não deixar...

CONSTRUINDO POESIAS que nos faça escapar do INFERNO DA nova RELIGIÃO, a CIÊNCIA (INSTRUMENTO MAIOR DO CAPITALISMO SELVAGEM...)
16 agosto 2008
Lembro de uma única vez em que pude escutar minha voz como se ela não houvesse saído de mim mesma:
Minha filha e eu morávamos juntas, ela era ainda pequena e costumávamos torrar os pães quando ficavam mais “velhos”, uma forma de economizar e aproveitar melhor a comida... Eu liguei o forno e coloquei a forma para torrá-los. Sendo muito óbvio para mim, adulta, que não poderia tocar na forma quente. Não enxerguei o óbvio de adverti-la sobre o calor e as queimaduras e em um momento muito rápido de distração pude ver suas mãozinhas tocarem na forma. Foi como se o tempo tivesse parado, os instantes virassem horas, até que ouvi um grito que me assustou e tirou do “transe” era minha voz que gritava: LARGA!
Simultaneamente o tempo foi muito acelerado e muito lento. Meus pensamentos racionais ficaram lentificados enquanto uma noção mais sábia que “eu” se antecipou (ou o “Eu se antecipou...), sem formular uma expressão correta (ou pensar antes), entonação de voz (um grito grotão e grutal, que fosse suficiente para assustar...), sem queimar-me junto com ela, pois nesse caso seriamos as duas a lamentar e “cuidar” fisicamente de, não “uma”, mas “duas” dores.
Não me lembro dela chorar, ou reclamar de dor, nem de queimaduras. Lembro-me do susto que ambas levamos e da obviedade do fato e reações. Eu e ela nos dávamos conta de cuidados extras que ambas precisávamos ter, uma com a outra e conosco mesmo.
Foi o momento de descobrir com nosso ser inteiro o que fazer. A coisa certa.
Muitas vezes não nos damos conta de coisas simples ao cuidar de alguém tão jovem no corpo, alguém que ensinamos os movimentos do mundo (de novo) e passa despercebida sua inexperiência com as coisas mais práticas como “não se queimar”, tão instintivo para nossa “velhice”.

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