domingo, outubro 11, 2009

O que escrevo se deve a Admiração à NIETZSCHE E SUA RECUSA A TODA NOÇÃO DE VERDADE.

Dentro deste tema fico penso nO QUE SIGNIFICA RESISTIR?
TER RESIStÊNCIA?
A VERDADE pode TER o SIGNIFCADO DE MORTE se QUEM SABE A VERDADE NÃO BUSCA MAIS NADA.
QUEM NÃO BUSCA NADA VAI VIVENDO a VERDADE DE NADA SABER, vai SUPORTAndo ESTE SABER NADA(R)... um outro território desenhado e desejado.

Li [em uma história em Quadrinhos que se chama “Viagem a Tulum” de Frederico Fellini e Milo Manara]
uma frase que me inspira a algum tempo, mais ou menos assiM:
É a curiosidade me desperta pela manhã (Fellini)

Lembro-me de uma grande viagem que dei nascimento dentro de um semestre na formação de psicologia, em agosto de 2005: em minhas metáforas sentei na janela do semestre e me permiti olhar a paisagem através das janelas que eu pudesse alcançar. Passei a descrever em meus registros, aquilo que chamei de DIÁRIO DE BORDO.
Inspirada por um livro que se apresentou e me leu de forma incentivadora imprimi alguma forma de poesia naquilo que eu já estava chamando de “PÉSSIMA VIAGEM”: adentrei UM OUTRO TERRITÓRIO (de Renato Ortiz), ali dentro do semestre.
Este livro, que digo que me leu, é um Ensaio sobre a Mundialização (editora olhod’água) e foi escrito a partir de um programa de apoio de Mestrado em Sociologia. O autor usava termos como: VIAJANTE, VIAGEM, TRANSFORMAÇÃO ESPACIAL e acabou criando um clima de “BOA VIAGEM” às necessárias transformações que engendrei em meus estudos.
Estas partes do livro descreviam como eu sentia como viajante acadêmica:
“uma viagem se prepara [...] ela requer um conhecimento anterior ao seu itinerário [...] ele se movia, os lugares permaneciam fixos, girando em suas órbitas. Era esta descontinuidade espacial que conferia interesse e sabor a seus relatos. O viajante trazia novas informações para os que permaneciam imóveis em seus ‘paeses’ [...] A aventura é essencialmente um acontecimento extraterritorial, um deslocamento no espaço [...] se realiza no terreno distante da vida ordinária [...] experiência de um outro tipo de realidade. [...] A quebra de fronteiras não significa o seu fim, mas o desenho de novos territórios e limites. [...] As dificuldades de comunicação são concretas, como a incompreensão da língua. Porém, [...] ele dispõe de auxílio de um conjunto de experiências [...] que lhe permite passear sem maiores constrangimentos” (países, grifo nosso, de várias páginas).
Foi a partir desta viagem que vislumbrei, pela minha janela, a possibilidades de novos desenhos psíquicos: UM OUTRO TERRITÓRIO PSICOLÓGICO possível!
Estas novidades extraterritoriais inauguraram o meu encontro e a compreensão do OUTRO emocional. Fiz todos os esforços necessários e imposto ao suposto sujeito acadêmico e observador. Esforços conscientes e inconscientes, que dependeram mais da minha boa vontade e desejo de compreender e sintonizar (EMOÇÃO DE VIAJANTE) a pessoa observada! Esforços muito maiores do que qualquer outra lógica ou método. O que foi possível observar foi que devia sempre tratar e ser tratado como um outro sujeito e não uma mera observação. Não um objeto de estudo, mas um sujeito do estudo, complexo, frágil e humano, sempre demasiado HUMANO.

A QUE/QUAL A NOÇÃO DE VERDADE QUE RESISTIMOS? A verdade da dor? Da morte? Do tamanho da angústia que sentimos?
E para onde fugimos? Com que remédios? Qual fuga escolhemos?

Como diria um outro, amigo SKoober, “Não serão todas estas notas as contorções sem sentido de um homem que não quer aceitar o fato de que nada há a fazer quanto ao sofrimento, a não ser sofrê-lo?” Blog Palavra Aguda de Alexandre Magno http://palavraguda.wordpress.com/

sábado, setembro 26, 2009

Nona Feira do Livro Torres-RS

Tablado AndaluZ...
http://www.telenewstorres.com/
vale a pena conferir...


desculpe-me Skoober'S esqueci de postar antecipadamente...

terça-feira, setembro 15, 2009

Henry David Thoreau

http://pt.wikipedia.org/wiki/Thoreau

O desobediência de algum nada servil...


Segundo suas próprias palavras, ele foi morar na floresta porque queria “viver deliberadamente”. Queria se “defrontar apenas com os fatos essenciais da existência, em vez de descobrir, à hora da morte, que não tinha vivido”. Em seu período na floresta, ele queria “expulsar o que não fosse vida”.

Baseado no relato e em todo o pensamento filosófico empreendido nos dois anos em que morou na floresta, Thoreau escreveu “Walden ou A vida nos bosques”, uma obra que se tornaria um referencial para a Ecologia e um de seus livros mais famosos. Além de descrever sua estadia na floresta, "Walden" analisa e condena a sociedade capitalista da época. E, convida a uma reflexão sobre um modo de vida simples, propondo novos olhares sobre o conceito de liberdade.

“Fui para os bosques viver de livre vontade,
Para sugar todo o tutano da vida…
Para aniquilar tudo o que não era vida,
E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!”



[editar] A Desobediência Civil
Insubmisso, Thoreau decidira não pagar impostos porque acreditava ser errado dar dinheiro aos EUA, um país escravocrata e em guerra contra o México. Não querendo financiar nem a escravidão e nem a guerra, Thoreau foi preso em um de seus periódicos passeios pela cidade, quando saía da floresta para rever os amigos.

A tia de Thoreau pagou a fiança e ele foi solto na manhã do dia seguinte. Inspirado pela noite na prisão, Thoreau escreveu o famoso A Desobediência Civil. Leon Tolstói, um dos mais famosos escritores do mundo venerava este ensaio e o recomendou, por carta, a um jovem indiano preso na África do Sul. Este jovem indiano era Mahatma Gandhi.


[editar] Fim da vida
Thoreau, que havia saído das florestas a pedido do proprietário do lugar, passou o resto de sua vida empreendendo grandes passeios às florestas e aos campos e também escrevendo muito. Ele acabaria morrendo em 1862 de tuberculose.

A casa que construiu no lago Walden, hoje é um museu que possui uma estátua sua na entrada. A floresta em volta do lago virou área de preservação ambiental. É considerado um dos grandes escritores norte-americanos.

sábado, agosto 29, 2009

Noções distorcidas...


ATOR DOADO
ATOR MENTADO
Minhas noções distorcidas
Minhas vontades alteradas
Minhas necessidades intensificadas...

QUE NOITE QUENTE!

Para dias como estes eu guardava um dos cigarros “perfumados”, chocolate, um pequeno guindaste/amuleto para me arrancar da faceta “vidinha monótona” que regularmente deixava perseguir/atacar/acompanhar (me). QUE REGULAVA MINHAS FALTAS DE VONTADE – A MINHA NÃO VOLIÇÃO...
Já havia horas que rolava na cama sem conseguir descontrair e embarcar nos vários exercícios que conheço para cair nos braços dos sonhos/ o sono/o Orfeu.
Estendi a mão no escuro, para dentro da bolsa, ali ao lado, tateando para encontra a muleta (a cigarrilha). Eu que, em absoluto, era uma boa viciada, pois já comemorava uns bons mais de doze meses sem usá-los, apesar de muito mais de doze crises de tédio, me deparei com o “último dos moicanos” na bolsa. Acendi o último, duas baforadas, sem tragar, como sempre, e dei um salto da prisão/cama. E em 5 segundos (minutos, talvez) já havia calçado o 1º pé da sandália, que tateei no escuro, bolsa a tiracolo, jaquetas e chaves...
O “plack” da porta as minhas costas, que não me dei o trabalho de trancar. A brisa era ótima, já me sentia mais refeita/rarefeita. Na 1ª esquina nem lembrava o motivo de ter atravessado a porta para a rua.
Ia me afastando da minha “porta da percepção”. Ia me encontrando rumo ao inconsciente...

NÃO SAI, ENFIM, APENAS AjEITEI AS SOMBRANCELAS...

Minhas noções distorcidas...

ATOR DOADO
ATOR MENTADO
Minhas noções distorcidas
Minhas vontades alteradas
Minhas necessidades intensificadas...

QUE NOITE QUENTE!

Para dias como estes eu guardava um dos cigarros “perfumados”, chocolate, um pequeno guindaste/amuleto para me arrancar da faceta “vidinha monótona” que regularmente deixava perseguir/atacar/acompanhar (me). QUE REGULAVA MINHAS FALTAS DE VONTADE – A MINHA NÃO VOLIÇÃO...
Já havia horas que rolava na cama sem conseguir descontrair e embarcar nos vários exercícios que conheço para cair nos braços dos sonhos/ o sono/o Orfeu.
Estendi a mão no escuro, para dentro da bolsa, ali ao lado, tateando para encontra a muleta (a cigarrilha). Eu que, em absoluto, era uma boa viciada, pois já comemorava uns bons mais de doze meses sem usá-los, apesar de muito mais de doze crises de tédio, me deparei com o “último dos moicanos” na bolsa. Acendi o último, duas baforadas, sem tragar, como sempre, e dei um salto da prisão/cama. E em 5 segundos (minutos, talvez) já havia calçado o 1º pé da sandália, que tateei no escuro, bolsa a tiracolo, jaquetas e chaves...
O “plack” da porta as minhas costas, que não me dei o trabalho de trancar. A brisa era ótima, já me sentia mais refeita/rarefeita. Na 1ª esquina nem lembrava o motivo de ter atravessado a porta para a rua.
Ia me afastando da minha “porta da percepção”. Ia me encontrando rumo ao inconsciente...

NÃO SAI, ENFIM, APENAS AGEITEI AS SOMBRANCELAS...

sexta-feira, agosto 28, 2009

sei lá...sei menos ainda

fui invadida pelo Transtorno de Atenção e Hiperatividade que a internet produz em seus/sua "usuários" Alguém aí poderia me ajudar? A Fabi me ajudou: tempo de realizar: "meu momento: sem conseguir,nem ler, nem escrever, rompi a cristalização: "A leitura não passa de um substituto do pensamento próprio". Aqui fechei o livro, sabendo que escrever é considerado, também, um substituitivo e fui escrever... disparei..." agora procuro alguém que possua "tal" afinidade...

Meus autores preferidos:

Pessoa, Kafka, Guimarães Rosa, Bauman, Calvino, Philip K. Dick...(cade as mulheres?!) Marion Zimmer Bradley, Maria Rita Kehl, Maria Cristina Kupfer...

Meus livros e estilo literário preferido:

ficção, psicanálise, psicologia, romances, astrologia, ocultismo, filosofia, história em quadrinhos... http://anjapsi.blogspot.com/ http://anjapsi.spaces.live.com/

quarta-feira, agosto 19, 2009

Skoob (ou o que ando lendo):


ando meio desligada nem sinto os meus pés no chão... ando numa fase muito estranha: começo vários livros e não consigo me concentrar em nenhum, muito menos terminar... não tenho escrito... estas coisas eram constantes e me sinto perdida e vazia sem elas... será que fui dependente? será que a "academia" me enjoou e enojou? o que será de mim? fui invadida pelo Transtorno de Atenção e Hiperatividade que a internet produz em seus/sua "usuários" Alguém aí poderia me ajudar?

domingo, agosto 09, 2009

Joquim - Vitor Ramil - versão para Joey de Bob Dylan e...

Satolep
Noite
No meio de uma guerra civil
O luar na janela
Não deixava a baronesa dormir
A voz da voz de Caruso
Ecoava no teatro vazio
Aqui nessa hora é que ele nasceu
Segundo o que contaram pra mim

Joquim era o mais novo
Antes dele havia seis irmãos
Cresceu o filho bizarro
Com o bizarro dom da invenção
Louco, Joquim louco
O louco do chapéu azul
Todos falavam e todos sabiam
Quando o cara aprontava mais uma

Joquim, Joquim
Nau da loucura no mar das idéias
Joquim, Joquim
Quem eram esses canalhas
Que vieram acabar contigo?

Muito cedo
Ele foi expulso de alguns colégios
E jurou: "Nessa lama eu não me afundo mais"
Reformou uma pequena oficina
Com a grana que ganhara
Vendendo velhas invenções
Levou pra lá seus livros, seus projetos
Sua cama e muitas roupas de lã
Sempre com frio, fazia de tudo
Pra matar esse inimigo invisível

A vida ia veloz nessa casa
No fim do fundo da América do Sul
O gênio e suas máquinas incríveis
Que nem mesmo Julio Verne sonhou
Os olhos do jovem profeta
Vendo coisas que só ontem fui ver
Uma eterna inquietude e virtuosa revolta
Conduziam o libertário

Dezembro de 1937
Uma noite antes de sair
Chamou a mulher e os filhos e disse:
"Se eu sumir procurem logo por mim"
E não sei bem onde foi
Só sei que teria gritado
A uma pequena multidão
"Ao porco tirano e sua lei hedionda
Nosso cuspe e o nosso desprezo!"

Joquim, Joquim
Nau da loucura no mar das idéias
Joquim, Joquim
Quem eram esses canalhas
Que vieram acabar contigo?

No meio da madrugada, sozinho
Ele foi preso por homens estranhos
Embarcaram num navio escuro
E de manhã foram pra capital
Uns dias mais tarde, cansado e com frio
Joquim queria saber onde estava
E num ar de cigarros
De uns lábios de cobra, ele ouviu:
"Estás onde vais morrer"

Jogado numa cela obscura
Entre o começo do inferno e o fim do céu
Foi assim que depois de muitas histórias
A mulher enfim o encontrou
E ele ainda ficou ali por mais dois anos
Sempre um homem livre apesar da escravidão
As grades, o frio, mas novos projetos
Entre eles um avião

O mundo ardia na guerra
Quando Joquim louco saiu da prisão
Os guardas queimaram
Os projetos e os livros
E ele apenas riu, e se foi
Em Satolep alternou o trabalho
Com longas horas sob o sol
Num quarto de vidro no terraço da casa
Lendo Artaud, Rimbaud, Breton

Joquim, Joquim
Nau da loucura no mar das idéias
Joquim, Joquim
Quem eram esses canalhas
Que vieram acabar contigo?

No início dos anos 50
Ele sobrevoava o Laranjal
Num avião construido apenas das lembranças
Do que escrevera na prisão
E decidido a fazer outros, outros e outros
Joquim foi ao Rio de Janeiro
Aos orgãos certos,
Os competentes de coisa nenhuma
Tirar um licença

O sujeito lá
Responsável por essas coisas, lhe disse:
"Está tudo certo, tudo muito bem
O avião é surpreendente, eu já vi
Mas a licença não depende só de mim"
E a coisa assim ficou por vários meses
O grande tolo lambendo o mofo das gravatas
Na luz esquecida das salas de espera
O louco e seu chapéu

Um dia
Alguém lhe mandou um bilhete decisivo
E, claro, não assinou embaixo
"Desiste", estava escrito
"Muitos outros já tentaram
E deram com os burros n'água
É muito dinheiro, muita pressão
Nem Deus conseguiria"
E o louco cansado o gênio humilhado
Voou de volta pra casa

Joquim, Joquim
Nau da loucura no mar das idéias
Joquim, Joquim
Quem eram esses canalhas
Que vieram acabar contigo?


No final de longa crise depressiva
Ele raspou completamente a cabeça
E voltou à velha forma
Com a força triplicada
Por tudo o que passou
Louco, Joquim louco
O louco do chapéu azul
Todos falavam e todos sabiam
Que o cara não se entregava

Deflagrou uma furiosa campanha
De denúncias e protestos
Contra os poderosos
Jogou livros e panfletos do avião
Foi implacável em discursos notáveis
Uma noite incendiaram sua casa
E lhe deram quatro tiros
Do meio da rua ele viu as balas
Chegando lentamente

Os assassinos fugiram num carro
Que como eles nunca se encontrou
Joquim cambaleou ferido alguns instantes
E acabou caído no meio-fio
Ao amigo que veio ajudá-lo, falou:
"Me dê apenas mais um tiro por favor
Olha pra mim, não há nada mais triste
Que um homem morrendo de frio"

Joquim, Joquim
Nau da loucura no mar das idéias
Joquim, Joquim
Quem eram esses canalhas
Que vieram acabar contigo?

terça-feira, julho 21, 2009

Elephant Gun


Beirut (tradução)

Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
Enterraria meus sonhos no subterrâneo
Como eu, nós bebemos até morrer
Nós bebemos essa noite
Longe de casa, caçador de elefante
Vamos derrubá-los um a um
Nós os deitamos, eles não serão encontrados
Eles não estão aqui
Que comecem as estações
Elas rolam como devem
Que comecem as estações
Derrube o grande rei
Que comecem as estações
Elas rolam como devem
Que comecem as estações
Derrube o grande rei

E rasgam o silêncio do nosso acampamento
À noite
E rasgam a noite
E rasgam nosso acampamento à noite
E rasgam o silêncio, tudo que é deixado
É o que eu escondo

http://www.youtube.com/watch?v=rxy5X8fHdS8

sábado, junho 27, 2009

"Não quero medir a altura do tombo, nem passar agosto esperando setembro..."

...

sem graça e sem coragem...




“A única forma de descobrir como ajudar uma pessoa era ouvir o que tinha a dizer. Só quando escutasse o que estava tentando expressar, conseguiria sentir do que ela precisava, os problemas que enfrentava, o tipo de ajuda que realmente ajudaria naquele momento específico. Uma vez que as pessoas passam por muitas fases diferentes durante o curso de uma moléstia persistente e imprevisível como o câncer, aprender a ouvir suas necessidades é de vital importância.”
No capítulo: QUE TIPO DE AJUDA REALMENTE AJUDA? (p.228)
GRAÇA E CORAGEM: Espiritualidade e cura na vida e morte de Treya Killam Wiber – Ken Wiber. Tradução de Ary Raymsford. São Paulo: Gaia, 2007.

Há tantas coisas a serem feitas e eu aqui travada dentro de meus medos imobilizantes, não faço nada, não vou a lugar algum... no meio de minha vidinha vazia...

domingo, junho 14, 2009

depois de menina e o calor, Menina eo Mar...



14 de junho de 2009
Dentro desta minha velhice, antes falei sobre a menina Mel e o calor, agora
Ponho-me a falar sobre os dias perto do mar. Estou lendo o livro CANÇÃO DO MAR de Pat Conroy, o autor de outro livro/filme mais conhecido, O PRÍNCIPE DAS MARÉS. Ele fala sobre criar a filha dele sozinho, fazendo referências parecidas com as que eu pensava ao criar a minha (dela mesma) menininha sozinha:
“Os dias se alongavam, calorosos, até que o mar tomasse a palavra. Não era fácil aquecer um oceano [...] e as gaivotas [...] voavam para o norte. Uma delas cantou, coisa que sempre me evocava uma dor e uma solidão sem nome. Esperava que essa solidão não fosse contagiosa, que não me escapasse da corrente sangüínea para se infiltrar no pulso de minha filha. Gostava de noites sulinas [...] levando Leah (Mel) pela mão [...] desejei ser mais alegre, menos sorumbátic@”. (p. 344)
Levando Mel pela mão desejei ser mais alegre. Desejei aquecer o oceano e, às vezes, achei que isto foi possível...
Será que meu gelo deixou transparecer que seria possível pegar a forma quente com as duas mãos?
Depois os personagens vão salvar tartarugas, aí me lembro de um amigo e sua filha...
Mensagens que são enviadas individualmente, melhor, subjetivamente. De inconsciente a inconsciente...
Lá estava eu percorrendo o chamado, o caminho...
Mas nunca seria fácil aquecer o oceano... mas quem foi que fez a promessa de que seria fácil?
Quem prometeu algum Mar de rosas aquecido? Ou lençinhos quentes e umedecidos?
Ninguém... ninguém lá para dissolver nossas angústias...

terça-feira, junho 02, 2009

terça-feira, maio 26, 2009

texto que vou blogar se...




Subject: texto que vou blogar...
eu é que te amo!
________________________________________
Date: Tue, 26 May 2009 21:43:19 +0000

Pode blogar...

Bjs e Te amo!
________________________________________
Date: Sun, 24 May 2009 12:16:50 -0300

Mel só não vou blogar se tu não deixar...

CONSTRUINDO POESIAS que nos faça escapar do INFERNO DA nova RELIGIÃO, a CIÊNCIA (INSTRUMENTO MAIOR DO CAPITALISMO SELVAGEM...)
16 agosto 2008
Lembro de uma única vez em que pude escutar minha voz como se ela não houvesse saído de mim mesma:
Minha filha e eu morávamos juntas, ela era ainda pequena e costumávamos torrar os pães quando ficavam mais “velhos”, uma forma de economizar e aproveitar melhor a comida... Eu liguei o forno e coloquei a forma para torrá-los. Sendo muito óbvio para mim, adulta, que não poderia tocar na forma quente. Não enxerguei o óbvio de adverti-la sobre o calor e as queimaduras e em um momento muito rápido de distração pude ver suas mãozinhas tocarem na forma. Foi como se o tempo tivesse parado, os instantes virassem horas, até que ouvi um grito que me assustou e tirou do “transe” era minha voz que gritava: LARGA!
Simultaneamente o tempo foi muito acelerado e muito lento. Meus pensamentos racionais ficaram lentificados enquanto uma noção mais sábia que “eu” se antecipou (ou o “Eu se antecipou...), sem formular uma expressão correta (ou pensar antes), entonação de voz (um grito grotão e grutal, que fosse suficiente para assustar...), sem queimar-me junto com ela, pois nesse caso seriamos as duas a lamentar e “cuidar” fisicamente de, não “uma”, mas “duas” dores.
Não me lembro dela chorar, ou reclamar de dor, nem de queimaduras. Lembro-me do susto que ambas levamos e da obviedade do fato e reações. Eu e ela nos dávamos conta de cuidados extras que ambas precisávamos ter, uma com a outra e conosco mesmo.
Foi o momento de descobrir com nosso ser inteiro o que fazer. A coisa certa.
Muitas vezes não nos damos conta de coisas simples ao cuidar de alguém tão jovem no corpo, alguém que ensinamos os movimentos do mundo (de novo) e passa despercebida sua inexperiência com as coisas mais práticas como “não se queimar”, tão instintivo para nossa “velhice”.

terça-feira, maio 19, 2009

Michel Foucault é referência indireta ao citar diretamente suas idéias que fomentam todas nossas discussões, como um “queijo gruyére”:
"[...] cheio de buracos para que neles possamos nos alojar. Não quis dizer ‘Eis o que penso’, pois ainda não estou seguro quanto ao que formulei. Mas quis ver se aquilo podia ser dito e até que ponto podia ser dito. Certamente, há um risco disto..." (Machado, 1989, p.243)
"Em nossa geração, uns poucos seres humanos foram levados à superfície da lua de nosso planeta e, após uma rápida permanência [...] novamente trazidos [...] vivos em quase todos os casos. Foi um feito magnífico da ciência aplicada à tecnologia, mas foi um feito ainda mais notável de sociabilidade, considerando-se que, até o presente momento, os seres humanos tiveram muito menos sucesso em suas relações uns com os outros do que em dominar a parte não-humana da natureza. Esse feito deu-nos algumas lições de importância prática para a avaliação de nossa perspectiva e escolha de nossa política de ação na terra [...]"
(TOYNBEE, 19671982/1976, p.24).

o TaO

http://anjapsi.spaces.live.com/
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http://seilahnaosei.blogspot.com/
livroslidostorres@bol.com.br
http://livros.lidos.zip.net/
http://joaobarceloss.blogspot.com/

O Caminho, o caminhante e o (ato de) caminhar...

domingo, maio 10, 2009


Olá!


O Caminho, o caminhante e o (ato de) caminhar...
A busca do Tao
O caminho que devemos seguir e que torna possível a nossa realização, aquele em que estamos andando, tendo conhecimento ou não desta realidade (consciente oi inconsciente).
No momento em que nascemos já estamos vivendo, querendo ou não viver esta vida, gostando ou não, ela vai indo sempre para a frente, carregando nosso corpo (nosso corpo carregando o caminho e sendo carregado pelo caminho). Todos nós possuímos um caminho! Nem sempre sabemos disso...

domingo, abril 26, 2009


sonhando em voZ alt@

M.D. este título tem cheiro de Mentira Demais...,(cheiro e recheios) diferentemente de Margueritte Duras “o caminho mais curto *e o mais longo em direção a pesadelo do Admirável Mundo Novo passa, como já indicamos, através da superpopulação e do aumento acelerado do número total de seres humanos – dois mil e oitocentos milhões hoje 2.800.000.000 e quinhentos milhões 500.000.000.000 no dobrar do século” (2001) é o que dizia Aldous Huxley quando escrevia “regresso ao admirável mundo novo”, ou “brave new world revisited” (brava/corajosa revisão ao Mundo Novo???), UMA PUBLICAÇÃO PORTUGUESA, RECEM LOCADA, NO CAPÍTULO Super-organização, p. 47...
*Mas surpreendentes notícias, surpresas esperadas Severinas e Éticas do meu divino ACREDITAR, DO CENTRO DA REALIDADE QUE INCESSANTEMENTE ME AVALIA, o outro casal traziam os livros locados por uma “caução” de $26,00(por $18,00 reais) devolta à LivrosLidos. Dois Terence Mackenna (“O Alimento dos Deus” e “Caos, criatividade e o Retorno do Sagrado”) e uma biografia de Henry Miller. Nosso amigo Pernambucano Severino (Biu) e sua companheira Paulista, Roberta, ambos moradores de Brasilia trouxeram os respectivos, e levaram “Os olhos do Céu” de Philip K. Dick e “Alucinações Reais” do T. Mackenna.
Nesta trilha comecei a relatar as “alucinações reais” deste sebo. Aquilo que descrevia acima eram minhas alucinações irreais, que gostaria de ver realizadas. Mas eis que, a meu pedido, a realidade irrompeu...os livros que me preocupavam por “perde-los” voltaram e os mais novos amigos deram uma trilha pra eu seguir via Internet...
sonhando em voZ alt@

sábado, abril 11, 2009

sonhos sibilantes sobre 
as luzes e as sombras...
sonhando sonhos 
virando realidades...