domingo, junho 14, 2009

depois de menina e o calor, Menina eo Mar...



14 de junho de 2009
Dentro desta minha velhice, antes falei sobre a menina Mel e o calor, agora
Ponho-me a falar sobre os dias perto do mar. Estou lendo o livro CANÇÃO DO MAR de Pat Conroy, o autor de outro livro/filme mais conhecido, O PRÍNCIPE DAS MARÉS. Ele fala sobre criar a filha dele sozinho, fazendo referências parecidas com as que eu pensava ao criar a minha (dela mesma) menininha sozinha:
“Os dias se alongavam, calorosos, até que o mar tomasse a palavra. Não era fácil aquecer um oceano [...] e as gaivotas [...] voavam para o norte. Uma delas cantou, coisa que sempre me evocava uma dor e uma solidão sem nome. Esperava que essa solidão não fosse contagiosa, que não me escapasse da corrente sangüínea para se infiltrar no pulso de minha filha. Gostava de noites sulinas [...] levando Leah (Mel) pela mão [...] desejei ser mais alegre, menos sorumbátic@”. (p. 344)
Levando Mel pela mão desejei ser mais alegre. Desejei aquecer o oceano e, às vezes, achei que isto foi possível...
Será que meu gelo deixou transparecer que seria possível pegar a forma quente com as duas mãos?
Depois os personagens vão salvar tartarugas, aí me lembro de um amigo e sua filha...
Mensagens que são enviadas individualmente, melhor, subjetivamente. De inconsciente a inconsciente...
Lá estava eu percorrendo o chamado, o caminho...
Mas nunca seria fácil aquecer o oceano... mas quem foi que fez a promessa de que seria fácil?
Quem prometeu algum Mar de rosas aquecido? Ou lençinhos quentes e umedecidos?
Ninguém... ninguém lá para dissolver nossas angústias...

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