terça-feira, julho 21, 2009

Elephant Gun


Beirut (tradução)

Se eu fosse jovem, eu fugiria desta cidade
Enterraria meus sonhos no subterrâneo
Como eu, nós bebemos até morrer
Nós bebemos essa noite
Longe de casa, caçador de elefante
Vamos derrubá-los um a um
Nós os deitamos, eles não serão encontrados
Eles não estão aqui
Que comecem as estações
Elas rolam como devem
Que comecem as estações
Derrube o grande rei
Que comecem as estações
Elas rolam como devem
Que comecem as estações
Derrube o grande rei

E rasgam o silêncio do nosso acampamento
À noite
E rasgam a noite
E rasgam nosso acampamento à noite
E rasgam o silêncio, tudo que é deixado
É o que eu escondo

http://www.youtube.com/watch?v=rxy5X8fHdS8

sábado, junho 27, 2009

"Não quero medir a altura do tombo, nem passar agosto esperando setembro..."

...

sem graça e sem coragem...




“A única forma de descobrir como ajudar uma pessoa era ouvir o que tinha a dizer. Só quando escutasse o que estava tentando expressar, conseguiria sentir do que ela precisava, os problemas que enfrentava, o tipo de ajuda que realmente ajudaria naquele momento específico. Uma vez que as pessoas passam por muitas fases diferentes durante o curso de uma moléstia persistente e imprevisível como o câncer, aprender a ouvir suas necessidades é de vital importância.”
No capítulo: QUE TIPO DE AJUDA REALMENTE AJUDA? (p.228)
GRAÇA E CORAGEM: Espiritualidade e cura na vida e morte de Treya Killam Wiber – Ken Wiber. Tradução de Ary Raymsford. São Paulo: Gaia, 2007.

Há tantas coisas a serem feitas e eu aqui travada dentro de meus medos imobilizantes, não faço nada, não vou a lugar algum... no meio de minha vidinha vazia...

domingo, junho 14, 2009

depois de menina e o calor, Menina eo Mar...



14 de junho de 2009
Dentro desta minha velhice, antes falei sobre a menina Mel e o calor, agora
Ponho-me a falar sobre os dias perto do mar. Estou lendo o livro CANÇÃO DO MAR de Pat Conroy, o autor de outro livro/filme mais conhecido, O PRÍNCIPE DAS MARÉS. Ele fala sobre criar a filha dele sozinho, fazendo referências parecidas com as que eu pensava ao criar a minha (dela mesma) menininha sozinha:
“Os dias se alongavam, calorosos, até que o mar tomasse a palavra. Não era fácil aquecer um oceano [...] e as gaivotas [...] voavam para o norte. Uma delas cantou, coisa que sempre me evocava uma dor e uma solidão sem nome. Esperava que essa solidão não fosse contagiosa, que não me escapasse da corrente sangüínea para se infiltrar no pulso de minha filha. Gostava de noites sulinas [...] levando Leah (Mel) pela mão [...] desejei ser mais alegre, menos sorumbátic@”. (p. 344)
Levando Mel pela mão desejei ser mais alegre. Desejei aquecer o oceano e, às vezes, achei que isto foi possível...
Será que meu gelo deixou transparecer que seria possível pegar a forma quente com as duas mãos?
Depois os personagens vão salvar tartarugas, aí me lembro de um amigo e sua filha...
Mensagens que são enviadas individualmente, melhor, subjetivamente. De inconsciente a inconsciente...
Lá estava eu percorrendo o chamado, o caminho...
Mas nunca seria fácil aquecer o oceano... mas quem foi que fez a promessa de que seria fácil?
Quem prometeu algum Mar de rosas aquecido? Ou lençinhos quentes e umedecidos?
Ninguém... ninguém lá para dissolver nossas angústias...

terça-feira, junho 02, 2009

terça-feira, maio 26, 2009

texto que vou blogar se...




Subject: texto que vou blogar...
eu é que te amo!
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Date: Tue, 26 May 2009 21:43:19 +0000

Pode blogar...

Bjs e Te amo!
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Date: Sun, 24 May 2009 12:16:50 -0300

Mel só não vou blogar se tu não deixar...

CONSTRUINDO POESIAS que nos faça escapar do INFERNO DA nova RELIGIÃO, a CIÊNCIA (INSTRUMENTO MAIOR DO CAPITALISMO SELVAGEM...)
16 agosto 2008
Lembro de uma única vez em que pude escutar minha voz como se ela não houvesse saído de mim mesma:
Minha filha e eu morávamos juntas, ela era ainda pequena e costumávamos torrar os pães quando ficavam mais “velhos”, uma forma de economizar e aproveitar melhor a comida... Eu liguei o forno e coloquei a forma para torrá-los. Sendo muito óbvio para mim, adulta, que não poderia tocar na forma quente. Não enxerguei o óbvio de adverti-la sobre o calor e as queimaduras e em um momento muito rápido de distração pude ver suas mãozinhas tocarem na forma. Foi como se o tempo tivesse parado, os instantes virassem horas, até que ouvi um grito que me assustou e tirou do “transe” era minha voz que gritava: LARGA!
Simultaneamente o tempo foi muito acelerado e muito lento. Meus pensamentos racionais ficaram lentificados enquanto uma noção mais sábia que “eu” se antecipou (ou o “Eu se antecipou...), sem formular uma expressão correta (ou pensar antes), entonação de voz (um grito grotão e grutal, que fosse suficiente para assustar...), sem queimar-me junto com ela, pois nesse caso seriamos as duas a lamentar e “cuidar” fisicamente de, não “uma”, mas “duas” dores.
Não me lembro dela chorar, ou reclamar de dor, nem de queimaduras. Lembro-me do susto que ambas levamos e da obviedade do fato e reações. Eu e ela nos dávamos conta de cuidados extras que ambas precisávamos ter, uma com a outra e conosco mesmo.
Foi o momento de descobrir com nosso ser inteiro o que fazer. A coisa certa.
Muitas vezes não nos damos conta de coisas simples ao cuidar de alguém tão jovem no corpo, alguém que ensinamos os movimentos do mundo (de novo) e passa despercebida sua inexperiência com as coisas mais práticas como “não se queimar”, tão instintivo para nossa “velhice”.

terça-feira, maio 19, 2009

Michel Foucault é referência indireta ao citar diretamente suas idéias que fomentam todas nossas discussões, como um “queijo gruyére”:
"[...] cheio de buracos para que neles possamos nos alojar. Não quis dizer ‘Eis o que penso’, pois ainda não estou seguro quanto ao que formulei. Mas quis ver se aquilo podia ser dito e até que ponto podia ser dito. Certamente, há um risco disto..." (Machado, 1989, p.243)
"Em nossa geração, uns poucos seres humanos foram levados à superfície da lua de nosso planeta e, após uma rápida permanência [...] novamente trazidos [...] vivos em quase todos os casos. Foi um feito magnífico da ciência aplicada à tecnologia, mas foi um feito ainda mais notável de sociabilidade, considerando-se que, até o presente momento, os seres humanos tiveram muito menos sucesso em suas relações uns com os outros do que em dominar a parte não-humana da natureza. Esse feito deu-nos algumas lições de importância prática para a avaliação de nossa perspectiva e escolha de nossa política de ação na terra [...]"
(TOYNBEE, 19671982/1976, p.24).

o TaO

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O Caminho, o caminhante e o (ato de) caminhar...

domingo, maio 10, 2009


Olá!


O Caminho, o caminhante e o (ato de) caminhar...
A busca do Tao
O caminho que devemos seguir e que torna possível a nossa realização, aquele em que estamos andando, tendo conhecimento ou não desta realidade (consciente oi inconsciente).
No momento em que nascemos já estamos vivendo, querendo ou não viver esta vida, gostando ou não, ela vai indo sempre para a frente, carregando nosso corpo (nosso corpo carregando o caminho e sendo carregado pelo caminho). Todos nós possuímos um caminho! Nem sempre sabemos disso...

domingo, abril 26, 2009


sonhando em voZ alt@

M.D. este título tem cheiro de Mentira Demais...,(cheiro e recheios) diferentemente de Margueritte Duras “o caminho mais curto *e o mais longo em direção a pesadelo do Admirável Mundo Novo passa, como já indicamos, através da superpopulação e do aumento acelerado do número total de seres humanos – dois mil e oitocentos milhões hoje 2.800.000.000 e quinhentos milhões 500.000.000.000 no dobrar do século” (2001) é o que dizia Aldous Huxley quando escrevia “regresso ao admirável mundo novo”, ou “brave new world revisited” (brava/corajosa revisão ao Mundo Novo???), UMA PUBLICAÇÃO PORTUGUESA, RECEM LOCADA, NO CAPÍTULO Super-organização, p. 47...
*Mas surpreendentes notícias, surpresas esperadas Severinas e Éticas do meu divino ACREDITAR, DO CENTRO DA REALIDADE QUE INCESSANTEMENTE ME AVALIA, o outro casal traziam os livros locados por uma “caução” de $26,00(por $18,00 reais) devolta à LivrosLidos. Dois Terence Mackenna (“O Alimento dos Deus” e “Caos, criatividade e o Retorno do Sagrado”) e uma biografia de Henry Miller. Nosso amigo Pernambucano Severino (Biu) e sua companheira Paulista, Roberta, ambos moradores de Brasilia trouxeram os respectivos, e levaram “Os olhos do Céu” de Philip K. Dick e “Alucinações Reais” do T. Mackenna.
Nesta trilha comecei a relatar as “alucinações reais” deste sebo. Aquilo que descrevia acima eram minhas alucinações irreais, que gostaria de ver realizadas. Mas eis que, a meu pedido, a realidade irrompeu...os livros que me preocupavam por “perde-los” voltaram e os mais novos amigos deram uma trilha pra eu seguir via Internet...
sonhando em voZ alt@

sábado, abril 11, 2009

sonhos sibilantes sobre 
as luzes e as sombras...